sábado, 31 de dezembro de 2011

Vencer cada segundo

(essa é de 08/07/2004)


A dor imediata ofusca a beleza
da causa principal que atordoa sempre
Remove chãos e céus, esconde a fortaleza
que existe dentro de todasas mentes

Depois a consciência vem como remédio
Aí é que a coisa realmente fica feia
Não adianta se jogar do alto do prédio
Melhor é entender e se livrar da teia

Vencer cada segundo
é se encontrar, mais e mais
a cada instante

Viver as cores do mundo
Cair e levantar mais forte
a cada instante (repete tudo)

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

O que isso vem a ser?

(essa também é do início dos anos 2000, creio que 2003, 2004. Foi uma tentiva - creio que bem sucedida -  de fazer um rock ao mesmo tempo romântico - sem ser meloso -  e surreal)



Às vezes você me irrita
às vezes, quando gita
me faz flutuar

Às vezes você me anima
às vezes, quando se anima
consegue me irritar

Risca abominavelmente a piscina
toda torta, se contorce, distorce a torcida
que pinta com gritos de cores ambulantes
indecisas, inseguras

A noite não esquece, se despede sem
palavras coitadas, sempre desprezadas
pela lua, pelo mar, pelo maracujá
que acalma sem nem saber
o que isso vem a ser

Às vezes você me irrita
às vezes, quando gita
me faz flutuar

Às vezes você me anima
às vezes, quando se anima
consegue me irritar

Retoca a terra tantas vezes, e traz
do céu alguma coisa que parece capaz
de mudar
sem opinar

De repente o cinza, aliás, lentamente
dá lugar ao azul, eu já nem sei mais
não importa

Às vezes você me irrita
às vezes, quando gita
me faz flutuar

Às vezes você me anima
às vezes, quando se anima
consegue me irritar (repete o refrão duas vezes)

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Infinito florescente

(essa é de 30/06/2004)



Não consigo parar de pensar
por um segundo, que seja
Eu sei onde quero chegar
Mas não sei se lá tem cerveja

Mosaico infinito florescente real
de quatro queijos e frango com catupiry
Poucas cores, sabores, odores, que tal
É só me seguir, por ali
Muito prazer

Quero parar de te encontrar
apenas em sonhos, cercados
de problemas que só vão aumentar
com a fumaça de cada cigano

Mosaico infinito florescente real
de quatro queijos e frango com catupiry
Poucas cores, sabores, odores, que tal
É só me seguir, por ali
Muito prazer (repete o refrão três vezes)

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Greater

(acabei de fazer essa. Espero que gostem)



It would be so much better
If everything we did
we did it together

It wouldn't be so bad
If anyhting we wanted
did not make us mad

We could really be so much greater
if all we did was to reflect the light of the sun
without putting anyone in danger

We all could be so fine
if every single kiss
was like a flower of smile

and it would be so much smarter
if every smile we have
could only be justified

We could really be so much greater
if all we did was to reflect the light of the truth
without sacrificing anyone

Loving only (repete várias vezes)

Como uma chuva

(essa foi feita em 1997. Confesso que não lembro se é uma baladinha ou uma canção rápida, mas espero que gostem, de qualquer maneira)



Um ser humano pode, sim
inundar, regar, tempestar
como uma chuva com um menos breve fim
que magoa, ama e odeia

Batendo a porta na cara
Estendendo a mão
Agredindo com palavras
Simplesmente como uma chuva

Escorre dos olhos a gota
vai à boca, ao pescoço
torna-se, então, um rio
que seca logo, logo

Estende-se de um lado ao outro
o tamanho do sorriso
o amor de um ser pelo outro
é o que faz o mundo ser bonito

Alcança o brilho no ranger dos dentes
Também nos olhos a se estreitar
As rugas entre as sombrancelhas
Nuvens prontas a trovejar

Mágoa
Amor
Ódio
Chuva

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Você não tem noção

(essa eu acabei de fazer, é um samba reggae, bem animado)



Voce não tem noção
do quanto pode melhorar
Você não tem noção
de quanto deve se animar

Você não tem noção
de tudo que tem pra mostrar
Você não tem noção
e acho que nunca terá

A lá lá ô ôooo
A lá lá ê êeeee

Voce não tem noção
do quanto pode se jogar
Você não tem noção
de quanto deve me amar

Você não tem noção
de tudo que pode alcançar
Você não tem noção
e acho que nunca terá

A lá lá ô ôooo
A lá lá ê êeeee

Você não tem noção (repete várias vezes, após repetir os primeiros versos)

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Cansei

(essa é de 17/01/2003, segundo consta aqui nas minhas anotações)



Eu sei que estou com medo
Vou resistindo ao cansaço
Na verdade, eu já cansei
Mas insisto em dar espaço
a você

Pense um pouco mais em mim
Se marcar, me ligue
Cumpra com suas palavras
Me mostre que existe,
da sua parte

A peocupação que eu tenho com você
A raiva tá tomando conta do meu coração
Eu insisto em te ver como você não me vê
Eu resisto à tentação de te largar de mão

Eu já não tenho tanto medo
Vou aprendendo a desistir
A verdade é que eu cansei
Não insisto em resistir
Por você

Continue assim
Marque e não me ligue
Só não se assuste se a minha mão
Não for mais tão macia,
Pra você

A peocupação que eu tive, um dia
Foi tomada pela raiva que eu nem sinto mais
Mas insisto em lembrar, eu insisto, todo dia
Eu já te larguei de mão, aliás  (repete refrão algumas vezes)

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Ainda bem

(fiz ela muito antes de Marisa Monte lançar a recente - e não menos sensacional, embora em sentido oposto - maravilha de música, no seu último disco)



O que talvez eu mais tenha quisto na vida
Ainda bem que não consegui
A coisa que talvez fosse até a mais bonita
Ainda bem que perdi

A coisa que podia até ter sido perfeita
Aquela pela qual cansei de pedir
A mais forte, quem sabe menos estreita
Ainda bem que perdi

O que vier agora é lucro
Eu não preciso sofrer tanto
Não vou viver de luto
Nem me esconder em algum canto

Ainda bem que você me deixou
Que leve para longe toda indiferença
Que você tanto demonstrou
Mostrando que a minha presença
Nunca te valeu de nada

O que eu mais quis no mundo
Ainda bem que não consegui
Aquele coração sempre junto
Ainda bem que perdi

O que vier agora é lucro
Eu não preciso sofrer tanto
Não vou viver de luto
Nem me esconder em algum canto

Ainda bem que você me deixou
Que leve para longe toda indiferença
Que você tanto demonstrou
Mostrando que a minha presença
Nunca te valeu de nada

Oh, coitada! (repete várias vezes)

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Antes de acabar

Por mais que se queira
não é possível
pensar apenas no que agrada

A tarde se esgueira
imprevisível
tentando se esticar para nada

Antes de acabar
me dê a mão
me leve para onde você ia brincar
Eu vou te mostrar que tudo pode ser melhor (repete tudo 2 vezes)

sábado, 3 de dezembro de 2011

Vá pocurar o que fazer

(essa já tem um bom tempo que foi feita, é um rock rápido bem legal)



Nada é só desilusão
Sempre há uma lição
por perto,
nas horas difíceis

Pense na comparação
Abra a mente, fique são
De certo,
é tudo tão simples

Lembre que todo desastre
é como uma obra de arte
Pare,
Reflita um pouquinho

Reclamar é fácil
se você não quer ver
Não adianta.
Você não é tão frágil
Vá procurar o que fazer
Levante da cama

O sermão faz bem para o ego
Traz a vida mais para perto
Nem sempre,
é tudo tão simples

Sinta o cheiro da mentira
Dê um grito, abrace a vida
Nem sempre,
é tudo tão simples

Lembre que todo desastre
é como uma obra de arte
Pare,
Reflita um pouquinho

Reclamar é fácil
se você não quer ver
Não adianta.
Você não é tão frágil
Vá procurar o que fazer
Levante da cama  (repete o refrão duas vezes)