quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Doce gole de ilusão

(essa merece um comentário, pois data de 6/11/1996, e eu tenho ela no original daquela época aqui em casa, ainda, num caderno bem velho. Foi a segunda música que eu fiz, e confesso que gosto muito do resultado - relaxe, que, essa é daquelas que a gente faz se imaginando na pele de outra pessoa, pois eu não bebia naquela época nem queria me suicidar, não)


De repente estou na rua
Olho para os lados e não vejo carros
Atravesso cambaleando
Cambaleando chego do outro lado

Em minha frente só um boteco
cheio de carinhas que estão me esperando
Entro, em seguida, peço
Peço a primeira, de muitas que virão, e

Num doce gole de ilusão
eu me afogo
e imploro
e vou até o fim
E num curto espaço de tempo
eu me alegro
e revelo
tudo o que há em mim.

A vida só me traz desgosto
Parece que nada nunca vai dar certo
Eu sinto o cheiro do esgoto
e fujo, o problema é como seguir reto

Num doce gole de ilusão
eu me afogo
e imploro
e vou até o fim
E num curto espaço de tempo
eu me alegro
e revelo
tudo o que há em mim.

Ainda dizem que isso é ruim
Não concordo com essa tese
O pior é a vontade
ou o problema que a antecede?

A minha vida já acabaou
Eu já fiz tudo o que devia
Agora é só esperar
Esperar o fim da vida

Num doce gole de ilusão
eu me afogo
e imploro
e vou até o fim
E num curto espaço de tempo
eu me alegro
e revelo
tudo o que há em mim.

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